Mas, antes de preparar a pipoca e conferir o longa, que tal saber mais sobre o filme estrangeiro e o diretor? A gente jura que não dá spoiler!
Índice — neste artigo você vai encontrar:
Druk: Mais uma Rodada
Indicações às premiações
Outras direções de Thomas Vinterberg
Druk: Mais uma Rodada
A comédia dramática, dirigida por Vinterberg, retrata a crise de meia idade e a valorização dos dias em uma relação entre os seres humanos e o álcool.
A trama apresenta a história dos professores Martin (Mads Mikkelsen), Tommy (Thomas Bo Larsen), Peter (Lars Ranthe) e Nikolaj (Magnus Milang), que decidem testar a teoria de que são mais felizes quando estão bêbados. A partir disso, o quarteto de amigos começa a beber uma certa dose de álcool todos os dias para realizar as tarefas do cotidiano.
Dê o play no vídeo e assista agora ao trailer oficial do filme:
O filme dinamarquês foi lançado mundialmente no Festival Internacional de Cinema de Toronto, em setembro de 2020. De lá para cá, recebeu diversas críticas positivas e conquistou seu espaço entre os indicados ao Oscar 2021. Com estreia do diretor na premiação, o longa foi nomeado em duas categorias e recebeu o Oscar de melhor filme internacional.
O filme também foi indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro e ao BAFTA, nas categorias de melhor ator, melhor direção, melhor roteiro original e melhor filme estrangeiro, levando o prêmio da última nomeação.
Além disso, concorreu a doze nomeações no Robert Award, maior premiação cinematográfica da Dinamarca. O evento aconteceu em fevereiro de 2021 e entregou cinco prêmios ao longa: melhor ator, melhor diretor, melhor edição, melhor roteiro original e melhor filme dinamarquês.
O concorrente ao título de melhor diretor pode ser estreante no Oscar, mas possui uma carreira consolidada e aclamada no mundo do cinema há mais de duas décadas. Ele é um dos autores do Dogma 95, movimento cinematográfico que criou junto com o cineasta Lars von Trier. Seu manifesto, criado em 1995, preza por um cinema mais realista e menos comercial, dispondo de diversas regras e restrições técnicas para a criação de filmes. Confira dois trabalhos do diretor que também seguem o manifesto:
Festa de Família (1998)
Seguindo os mandamentos que estabeleceu, Vinterberg lançou o Festa de Família (Festen, no título original), primeiro filme do movimento e que consagrou o diretor internacionalmente no mundo cinematográfico.
A comédia dramática narra a comemoração de 60 anos do patriarca de uma família. Durante a reunião, o filho mais velho denuncia o aniversariante, relatando que ele e sua irmã eram abusados sexualmente pelo pai.
Gerando muitas polêmicas, a obra conquistou prêmios no Festival de Cannes, Cinema Europeu e Prêmio Espírito Independente. Além disso, seu sucesso levou o diretor a produzir um filme em Hollywood: Dogma do Amor (It’s All About Love, em seu título original).
Dogma do amor (2003)
O filme narra um drama de ficção científica e conta com a atuação de Claire Danes e Joaquin Phoenix, ganhador do Oscar de melhor ator em 2020.
O longa se passa em um futuro danificado por problemas ambientais. Nele, John (Joaquin Phoenix), que vive na Polônia, viaja para Nova York, onde sua ex-mulher Elena (Claire Danes) mora, para acertar os detalhes do divórcio. Durante a estadia nos Estados Unidos, ele percebe que algo de estranho está acontecendo com sua ex-companheira e com as pessoas ao seu redor.
Assim como Druk, o filme garantiu seu lugar no Robert Award, ganhando os prêmios de melhores efeitos especiais, melhor design de produção e melhor cinematografia.